junho 18, 2007

May your smile, Shine on...


Cansei de lutar em vão por coisas que não eram verdadeiras, por desejos caprichosos e sentimentos duros.
Cansei de errar por não querer errar, esconder por ter medo, e finjir desejos.
Eu preciso, mais do que nunca: recuperar o que é meu, amar sem receios, e sentir o que é belo.

Percebi que eu estava dando muito valor à pessoas e coisas erradas, e por fatos cotidianos e passados eu estava endurecendo meu coração e minha vida, deixando passar coisas essenciais.
Percebi que tenho que lutar por muita coisa ainda, e principalmente para resgatar pessoas, e mantê-las perto de mim. Porque são elas que realmente fazem a diferença na minha vida.


"Há um jeito de ser bom de novo"

junho 12, 2007

Dos ficantes aos namoridos

(texto de Martha Medeiros - O Globo - 10/junho/2007)


Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.
Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas... Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia.
Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegueeuse, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.
Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.
No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.
Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada — namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava. Pois então. A idéia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.
Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.
Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor. Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.
Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência.
De ser o seu cadáver itinerante.”

junho 11, 2007

.....Imagine.....

Não sei o que escrever.
É tanto silêncio, poucas palavras.
Muita dor, imenso nó na garganta.

Totalmente desacreditada no 'bicho humano'.


Imagine que não existe céu
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
E acima apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada para matar ou por morrer
E nenhuma religião
Imagine todas as pessoas
Vivendo em paz

Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só

Imagine não existir posses
Surpreenderia-me se você conseguisse
Sem necessidades e fome
Uma irmandade humana

Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo

John Lennon (Imagine)

junho 09, 2007

Whisper words of wisdom, let it be.

Eu provavelmente seja a pessoa que mais erra neste mundo.
Eu vivi em uma bela mentira, durante aproximadamente 5 anos, acreditando que no final eu seria - enfim - feliz.
Mas o amor tem destas, e eu o matei - por legítima defesa, por mais incrível que possa parecer, dia após dia venho assassinando sentimentos - meus e alheios.
Encontrei diversas pessoas, fantásticas e perfeitas, e continuei direcionando todo meu discutível amor, para um ser estúpido e mentiroso.
O que mais me doeu, foi entender que o que sempre prevaleceu foi um sentimento platônico, exército de um homem [mulher] só.
Monte seu mastro, erga sua flâmula, musique seu brado e redija algo interessante, ou se lhe faltarem palavras quando se perceber, apenas escute atrás da porta - ou enfim desista.
Dói, e não vai cessar.
Não importa o quanto demore, agora vai ser do meu jeito.
Deixa estar.

"Não importa se só tocam o primeiro acorde da canção, a gente escreve o resto em linhas tortas..."

junho 08, 2007

G8

O G8 nada mais é do que o encontro daqueles que querem se manter em cima para oprimir os de baixo.
Ficam elocubrando e nada de concreto acontece a não ser para eles. É uma forma de continuar no domínio do mundo.

Não fique parado, mas também não faça movimentos alienados por ai!
Seja sensato!

Mistérios da Consciência.

Hoje foi um daqueles dias que você pode fazer a seguinte pergunta para o seu Eu-Inteiror: Porque eu saí da cama???
É uma pergunta viável, mesmo porque a cama (depois da arrumação segundo os padrões Mel de Feng-Shui) estava muuito mais quentinha e confortável do que o normal.
A avenida Paulista estava absurdamente feia (com excessão do Deh) e sem graça, e o cinema perto do Paraíso é uma merda.
Descobri que não só o meu photoshop é temperamental. Photoshops me odeiam!
Estou passando mal.

junho 06, 2007

Capricórnio

Os capricornianos estão preparados para a Era do Gelo. Não crêem no aquecimento global. Munidos de boa quantidade de lenha, acenderão a lareira e conduzirão o espírito à purificação. Ampararão os desesperados, empregando a prática do canto gregoriano e jogo de dominó. Economizarão água e energia, punindo os transgressores do meio ambiente, que deixarão de receber sua ração de maria-mole. O dinheiro público será utilizado na construção de iglus comunitários e na farta distribuição de granola aos pingüins, futuros animais de estimação.

junho 03, 2007

Ode à Maldade.

Muitas coisas ‘fofas’ se incorporam ao nosso cotidiano, e diversas vezes nos sentimos atraídos por elas. Exemplos disso é a linguagem ‘miguxês’, o Teatro Mágico, seguidores da Amelie Poulain, entre outros.

Como então, distinguir as verdadeiras criaturas ‘cutes-cutes’, boazinhas, cheias de amor no coração; das malévolas, coração de pedra e línguas felinas ????

Simples – quer dizer, não tão simples assim – veja o sentido forçado da coisa.

Essa criatura que vos escreve este texto. É uma malévola assumida. Assustou??

Adoro o teatro mágico, e Amelie Poulain é um filme ótimo – mas descobri que, isso não afeta em nada na minha vida, não me faz mais boazinha e menos pé o chão (frustrante não!?).

Viva a ‘maldade’ que há dentro do meu coraçãozinho, e o ‘mela-mela’ que existe no coração dos miguxos e miguxas do meu Brasil.

E... paz e amor é o C@*%&¨#$!

O mundo precisa de consciência e revoluções internas!

Poupem meu saco!!!!

Tenho dito.