setembro 12, 2008

Não sei.

"Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida e faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais. Mas que seja intensa, verdadeira e pura - Enquanto durar.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Não sei – Cora Coralina.
Utilizei este texto para ilustrar o que de fato sinto todos os dias. É demasiado presente esta dicotomia do meu ser.
Pertencer ou não pertencer a esta selva de insensíveis que nos rodeia e engole feito buraco negro qualquer resquício de sentimento?
Ser ou não ser a boba, trouxa, que ajuda a todos e sempre acaba se decepcionando?
NÃO SEI.
Pelo menos, consigo todos os dias deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquila.
E você, consegue?

Como manter-se jovem

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo (ajude-os). (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão'. E o nome do 'Alemão' é Alzheimer!
4. Aprecie as pequenas coisas
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!


6. Quando as lágrimas aparecerem Agüente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós mesmos. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.8.Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.
Autoria desconhecida.

setembro 08, 2008

Japanese Life Style

Eis que ontem comi a tão desejada Japanese Food que minha lombriga necessitava a exatos dois meses.
A tal da 'ladymurphy' resolveu não cooperar ontem, mas eu descobri como driblar a invejosa.
Ahhhh Hot Rolls, tepans, Yakissobas, bolinhos de peixe da minha vida. Como foi bom!

Estou TOTAL adepta à vida saudável. Só me falta grana para investir.
Chá verde 4ever!

Museu do Diálogo no Escuro

Há aproximadamente um mês atrás, fui até o Galeria Shopping em Campinas e visitei o museu do diálogo com o grupo da minha extensão universitária.
É uma experiência incrível para quem tiver oportunidade de visitar.
Segue a resenha do que é a exposição, e o contato para interessados.
O que é Diálogo no Escuro?

Grupos de oito pessoas entram juntas na mostra. Em um ambiente de penumbra, cada qual recebe de um recepcionista com baixa-visão, uma bengala-guia e instruções sobre como comportar-se e o que esperar da exposição.Entra-se na escuridão. Um deficiente visual é o guia, a pessoa chave para a sua orientação e mobilidade no escuro.
Ocorre uma inversão de papéis: os deficientes visuais, acostumadas a orientar-se e a mover-se sem a visão, não são deficientes em um local sem luz.
Neste ambiente, convertem-se em líderes, que garantem orientação e mobilidade e nos conduzem com destreza por um mundo invisível.
Por outro lado, os visitantes que possuem a visão normal, se vêem arrancados de sua rotina social e de seus hábitos perceptivos. Privados de seu órgão de percepção central, têm de se confrontar com suas próprias limitações. Aqui, são os visitantes que têm dificuldades e precisam confiar em uma pessoa desconhecida, sentindo necessidade de estabelecer boas relações interpessoais e de comunicação. Na mostra, só quem se comunica existe, quem cala, na escuridão permanece invisível.
Através de odores, temperaturas, sons e texturas, criam-se cenários que podem ser um parque, um passeio de barco, um mercado, uma cidade, uma sala de sons ou um bar. O público se defronta com situações cotidianas, mas, por estar momentaneamente privados da visão, esta vivência se transforma em uma experiência significativa e inesquecível.
Completa-se assim, uma mudança de perspectiva, que permite a integração plena de elementos não visuais na construção do mundo.O escuro é metáfora para tudo aquilo que tememos e não conhecemos.
No Diálogo no Escuro, o visitante é encorajado a não encarar o desconhecido como ameaçador. A exposição é um lugar de aprendizagem social, no qual se dá, de maneira natural, um fortalecimento da capacidade de entendimento e do diálogo com o outro. A exposição desperta em cada um o respeito e a valorização pela pessoa com deficiência, ajudando a eliminar preconceitos e barreiras de comunicação e convivência.
Neste mesmo espaço, também ocorrem eventos como o jantar no escuro, e o aniversário no escuro. Vale muito a pena conferir.

setembro 02, 2008

Edgar Morin - Método 5


Estudar o ser humano com seus jeitos, pensamentos, caráter diversificados e sentimentos é uma tarefa árdua e misteriosa. Edgar Morin em sua obra, tenta identificar e formar, de certa forma a identidade humana.

Ao ler o Livro método 5, pude em partes entender conceitos norteadores, que nos levam a questionar as atitudes e posturas humanas.

Acredito que a idéia principal desta obra é que todo o ser humano é cercado de uma avalanche de vivências e circunstâncias, e estas são responsáveis por formar a sua personalidade.

Ortega y Gasset, em um de seus livros, cita uma passagem que exemplifica em suma o que acredito ser a idéia principal desta obra:

“Eu sou eu porque sou, antes de tudo, essência. E uno, único, indivisível.
Posso ser copiado, imitado, mas não duplicado em mente e alma. Sou o resultado de meus pais, meus avós, meus ancestrais, todos vivendo dentro de mim e ao mesmo tempo agora. Sou também fruto das circunstâncias, do imponderável, do ambiente. Das pessoas que me cercam, das com quem me relaciono, das que me dão ouvidos e das que me dão palavras. Daquelas que ao me encontrarem levam um pouco de mim e deixam um pouco de si.
Que me depuram, que me lapidam, que me transformam.
Mas é certo que são minhas circunstâncias posto que posso elegê-las.”

Todas as circunstâncias, porém devem manter-se em equilíbrio, para que, de certa forma, possamos usufruir positivamente de todas elas.

Além destes elementos, Edgar Morin, a todo o momento, destaca o pensamento como qualidade primordial do ser humano, e através dele, surgem elementos como a criatividade e a imaginação – tão importante para entendermos e fortalecermos os sentimentos presentes em todo momento.

Utilizei nesta imagem acima o conceito do Yin-Yang, que carrega uma simbologia que se explica por si só. Desta forma, destacamos com este símbolo a importância da dualidade, e como os opostos estão presentes de forma intensiva na vida do homem. Também enfatizei o fato de que o somente o equilibro entre o ‘bem e o mal’ se torna interessante, como cita Morin nesta passagem: “Homo demasiado sapiens torna-se, ipso facto, homo demens”.

Conforme li o texto, diversas imagens formaram-se em minha mente - tanto as bem resolvidas quanto as abstratas. Diante disso, pensei diversas vezes em como poderia escolher uma imagem que representasse algo que não vemos, apenas sentimos?

Como representar inteligência, medo, paixão? Cheguei à conclusão que talvez as cores fossem a melhor alternativa para descrever a criatividade, a liberdade, o lúdico.

Em contra partida, os feixes de luz azulada que saem da cabeça do homem, representariam todas as coisas que podemos sentir, mas não definir com propriedade, ou até simples pensamentos que norteiam a cabeça do homo denominado sapiens.

Representamos o homem, para só assim conhecê-lo. Eis os símbolos de nossas concepções.