A hora da verdade.

Esperou três anos para viver novamente. Percebeu que a solidão é tão boa quanto o frio na barriga que ela causa.
Os anos de entrega se converteram a simples cumprimentos, depois do fatídico dia em que ele não a quis mais, declarando aos quatro ventos que “ela não era bonita o suficiente”.
A cidade desabou, levando para baixo dos escombros todos os sonhos que ela sentia, trazendo a tona novamente aquele velho sentimento já experimentado antes.
Ela tinha argumentos, poderia lutar e fazer tudo de outra forma, mas quando o pedido foi “ser alguém diferente”, nada mais importaria de ali em diante.
Passado o tumulto, apesar da dor e do vazio, pôde se encontrar.
Com o coração na mão, limpou a casa, reorganizou os móveis e agora aguarda a chegada de um novo visitante.
Ele chegou! Trouxe música, poesia e inteligência. E como todos os que passaram, ficará o tempo que puder – e quiser.


“she Will be loved”.

Am I Evil? Yes, I am!

No auge dos meus 20 anos constatei que meus pais nunca me viram e entenderam como eu realmente sou.
Quando estava na faculdade, eles juravam de pés juntos que estava bebendo em algum lugar, ou fazendo qualquer coisa, senão estudar. Quando eu preferia trabalhar até tarde, na cabeça deles com certeza estaria na cama com alguém.
Não importava o que eu fizesse para tentar fazer as coisas certas, eu sempre seria a errada. Portanto, hoje não tento provar mais nada.
Quem não quiser acreditar, que dê asas para a imaginação.
Não vou mais me irritar com suposições baratas, afinal, ninguém paga as minhas contas - NINGUÉM MESMO.

Stand Inside Your Love

Eu posso ver as minhas veias - quase azuis - no meu pulso, e isto me diz que ainda sou humana de carne e osso. Por isso, totalmente vulnerável e sei que não controlarei jamais meus desejos.
Aceito a condição de que meu coração vai bater, e meu corpo vai guerrear contra a minha razão, todas as vezes que o meu instinto quiser ir em direção a você. E meus olhos ficarão cegos, meus ouvidos surdos, e ao contrário do que imaginam, a boca falará mais do que deveria.
É uma loucura que vai doer, quando a anestesia acabar, mas vai passar.

Who wouldn't be the one you love and live for? Stand Inside Your Love.

Anonimatos assinados

Fiquei ausente por bastante tempo, voltei com uma bagagem enorme nas costas e um desejo imenso de viver ainda mais.
Sempre que fico tanto tempo fora, vejo que as coisas por aqui não mudam. Alguns tentam me derrubar, mas não vão conseguir, lamento.
Aqui no blog, por exemplo, "anônimos" tentam inserir suas farpas no meu corpo com tanta força e violência, mas sem um porquê.
Vocês não são anônimos. Todos vocês se entregam com as palavras que escrevem. Posso não ser equilibrada, forte e bem resolvida, mas a vida me ensinou, entre outras coisas, que OBSERVAR é bem melhor do que FALAR.
Eu posso ver os sentimentos nas entrelinhas, e são estas, que te entregam.

Me desculpe, de coração, se eu não sou ou não fui a pessoa que você idealizou para você. Não vivo de ideais e utopias, eu sou real.

Sobre o plágio e a Internet.

Hoje ao procurar textos, citações e subsídios para a minha pesquisa de TCC, achei uma pessoa no flickr que utilizou um texto meu para contextualizar uma obra de arte - citando a fonte - achei fantástico, e fiquei bastante orgulhosa com isso, MUITO OBRIGADA!
Porém, ao rever alguns comentários do meu blog, fiquei bastante chateada, com um em particular que me acusava de plágio! Que absurdo.
Sou artista, pesquisadora e antes de tudo UMA PESSOA ÉTICA! Não saio por aí tomando posse de diálogos que não me pertencem e quando publico textos de outrém, incluo o crédito.
Abaixo a ditatura do "achismo", do julgamento impensado, e principalmente ABAIXO AO PLÁGIO.

De repente mulher.

Muitas das garotas de 20 anos (ou mais) que eu conheço, ainda estão naquela fase das florzinhas, estrelinhas, flu-flus cor-de-rosa e glitter.
Acredito que, desde os meus oito anos, quando tive que largar as bonecas, e ajudar a minha mãe a cuidar do meu irmãozinho recém nascido, eu deixei de ser uma menininha.
Logo vieram as responsabilidades, e eu aprendi que chorar não daria o que eu queria.
Devido a esta premissa, acredito ter me tornado mulher muito rápido.

Hoje eu sei que pouca coisa me assustará e quando surgir algum problema, sei que com muito trabalho e reflexão tudo se resolverá.

Sou bem resolvida, de todos os lados, e até de cabeça para baixo, e agradeço sempre a oportunidade de ter me tornado uma menina crescida.

Um experimento socialista

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente

funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'.

Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado.

Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B".



Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.

Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas.



Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.



Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".

Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.



A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.

No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.



Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado.



Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.



"Quando a recompensa é grande", ele

disse,

"o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.



Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável".







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"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.



É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."



Adrian Rogers,

1931



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Bigger than my body...

Na segunda, oficialmente começa meu ano novo, meu 2010.
Com a volta ao trabalho, posso considerar que tudo vai voltar à rotina que deixei no dia 23 de Dezembro de 2009, e sinto-me imensamente feliz por isso.
O trabalho, para mim, é minha maior aleria, algo que me fortalece e me completa. Uma virtude de equilíbrio, pois quanto mais eu dou, mais recebo.
Este equilíbrio, raramente acontece em minha vida, sempre ando me punindo por dar mais e não receber.
Hoje preciso de colo. Há muito tempo, não sentia uma vontade tão grande de chorar.
Sinto que, como antes, posso reencontrar minha paz nas palavras, e é este tipo de comprometimento que faço comigo mesma.
É um tipo de constatação difícil esta que nós seres humanos temos que enfrentar, vez em quando.

Ouça Bigger than my body - John Mayer no Grooveshark.