Por Melissa Lüdeman e Silva
Curso: Design de Interfaces Digitais – 1º Semestre
Peça de Teatro: Salmo 91
“Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.”
Confesso que, não li o livro, não vi o filme, tampouco a série Carandiru. Foi um massacre que não me agradou, porém é algo que me causa disparidade, ainda.
Tudo que sei, foi por intermédio da mídia – sensacionalista – que a seu modo contempla um ponto de vista, e tenta persuadir o público.
Esta peça me assustou de início. Todo o cenário era frio, amedrontador e solitário, e o figurino eram roupas comuns, rasgadas, sujas de sangue.
O texto é muito forte, em alguns momentos o público é levado ás gargalhadas, talvez para que o texto se torne mais intragável. De fato, é uma encenação que incomoda, que mostra um lado que muita gente não conhece, ou talvez, não queira ver.
O tema, era uma novidade para mim, nunca havia presenciado uma encenação de cunho tão profissional, a interpretação nos levava ao mundo Carandiru intensamente.
Todo o enredo era composto por monólogos, que contavam aos espectadores episódios marcantes, que de certa forma, explicitavam a vida no presídio, e que giravam em torno de uma alusão a religião por parte do personagem principal.
Após assistir a peça, senti que conseguia entender melhor toda a narrativa envolta em torno do massacre do Carandiru, e o sentimento que me restou continuou sendo o mesmo: dúvidas.
Talvez toda a sociedade seja responsável por este fato, que de certa forma é a conseqüência de um regime desigual e exclusivo.
Abrir os olhos, talvez seja a melhor solução, talvez.
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