julho 14, 2008

Auto-retrato: número zilhão.

Eu sou exatamente aquilo que você vê. Nem mais, nem menos.
Eu tenho 18 anos, de muitas experiências, boas e ruins, sou muito feliz por ser quem eu sou.
Todos os dias eu enfrento um problema, às vezes eu venço todos eles, mas muitas vezes eles me vencem. Uma coisa que têm sido minha lição de casa: nunca desistir.
Eu tenho milhares de sonhos, e vou conquistá-los todos e esta é uma certeza que levo no meu coração. Só não sei em qual altura da minha vida me tornarei plenamente satisfeita (tenho a impressão de que isso nunca virá a acontecer).
Eu sou pobre. Não fiz intercâmbio, não ganho mesada, não falo cinco línguas, muito menos viajo toda semana, pelo contrário. Dou duro todos os dias para pagar minhas contas.
Acredito no ser humano, e faço de tudo para mudar este mundo, mesmo que esta ajuda seja uma parcela ínfima do necessário.
Tenho uma família que eu amo muito - que apesar de todos os problemas está sempre unida, e poucos, mas grande amigos que são muito importantes para mim.
Tenho alma velha, sou bicho do mato, tenho várias imperfeições corporais, e tento como qualquer ser humano alcançar a perfeição – sem sucesso, claro.
Aprendi a ter ciúmes de tudo que é meu, ciúmes bom, que rende algumas brigas de vez em quando.
Não tenho ódio de ninguém, mas algumas pessoas me irritam profundamente, posto que sou humana.
Sou antipática, não sorrio para todos. Amo e tenho a plena convicção de que sou muito amada.
As más pessoas só me dão exemplos de como eu não devo ser, nunca.
Em poucas linhas muitos podem supor que me conhecem, mas se em 18 anos eu não sei exatamente quem eu sou, não cabe a você fazê-lo, muito menos me julgar.
Eu quero apenas passar despercebida.
“All that I want: Stillness of heart”.

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