setembro 02, 2008

Edgar Morin - Método 5


Estudar o ser humano com seus jeitos, pensamentos, caráter diversificados e sentimentos é uma tarefa árdua e misteriosa. Edgar Morin em sua obra, tenta identificar e formar, de certa forma a identidade humana.

Ao ler o Livro método 5, pude em partes entender conceitos norteadores, que nos levam a questionar as atitudes e posturas humanas.

Acredito que a idéia principal desta obra é que todo o ser humano é cercado de uma avalanche de vivências e circunstâncias, e estas são responsáveis por formar a sua personalidade.

Ortega y Gasset, em um de seus livros, cita uma passagem que exemplifica em suma o que acredito ser a idéia principal desta obra:

“Eu sou eu porque sou, antes de tudo, essência. E uno, único, indivisível.
Posso ser copiado, imitado, mas não duplicado em mente e alma. Sou o resultado de meus pais, meus avós, meus ancestrais, todos vivendo dentro de mim e ao mesmo tempo agora. Sou também fruto das circunstâncias, do imponderável, do ambiente. Das pessoas que me cercam, das com quem me relaciono, das que me dão ouvidos e das que me dão palavras. Daquelas que ao me encontrarem levam um pouco de mim e deixam um pouco de si.
Que me depuram, que me lapidam, que me transformam.
Mas é certo que são minhas circunstâncias posto que posso elegê-las.”

Todas as circunstâncias, porém devem manter-se em equilíbrio, para que, de certa forma, possamos usufruir positivamente de todas elas.

Além destes elementos, Edgar Morin, a todo o momento, destaca o pensamento como qualidade primordial do ser humano, e através dele, surgem elementos como a criatividade e a imaginação – tão importante para entendermos e fortalecermos os sentimentos presentes em todo momento.

Utilizei nesta imagem acima o conceito do Yin-Yang, que carrega uma simbologia que se explica por si só. Desta forma, destacamos com este símbolo a importância da dualidade, e como os opostos estão presentes de forma intensiva na vida do homem. Também enfatizei o fato de que o somente o equilibro entre o ‘bem e o mal’ se torna interessante, como cita Morin nesta passagem: “Homo demasiado sapiens torna-se, ipso facto, homo demens”.

Conforme li o texto, diversas imagens formaram-se em minha mente - tanto as bem resolvidas quanto as abstratas. Diante disso, pensei diversas vezes em como poderia escolher uma imagem que representasse algo que não vemos, apenas sentimos?

Como representar inteligência, medo, paixão? Cheguei à conclusão que talvez as cores fossem a melhor alternativa para descrever a criatividade, a liberdade, o lúdico.

Em contra partida, os feixes de luz azulada que saem da cabeça do homem, representariam todas as coisas que podemos sentir, mas não definir com propriedade, ou até simples pensamentos que norteiam a cabeça do homo denominado sapiens.

Representamos o homem, para só assim conhecê-lo. Eis os símbolos de nossas concepções.

5 comentários:

Leandro Vitor disse...

eu já estudei muuuuuuito Morin!
ele é o cara rsrsrs

Anônimo disse...

Gostei muito do seu blog e gostaria de parabenizá-la pela atitude de divulgar Edgar Morín: apesar de não ter lido o método V – A humanidade da humanidade, (só li o método I – A natureza da natureza), creio que é de fundamental importância o entendimento desta grande obra epistemológica para a superação da problemática do século XXI: o pensamento desassociado e a superação do reducionismo e do holismo."Afinal, de que serviriam todos os saberes parciais senão para formar uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos desejos, nossas interrogações cognitivas?.” MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, p. 116.

Anônimo disse...

você copiou e colou isso?! usahuashusa se não leu não precisa escrever agora plagio foi pessimo.

Mel Lüdeman disse...

Respondendo o comentário do(a) colega acima, este texto não é em plágio, foi escrito por mim.
Tenho ética o suficiente para citar os devidos autores.

Anônimo disse...

Gostei Muito...Parabens...me fez enterder um pouco mais uma parte do texo, que tenho que fazer um Fichamento...Obrigada!, sobre o plagio, acho que alguem te plagio, achei este mesmo texto em outro blog, so nao lembro onde...