setembro 02, 2007

Olhos, sempre.

Nada é mais doce do que o silêncio contemplativo em seus olhos.
Deveras ainda me denominam açucarada.
Que equívoco!
São teus olhos - estes que não são mares congelantes - que podem representar
a beleza exata da pureza verdadeira.
Que abandonem os caramelos!
Nem de excessos se vive. Feliz quem vive da exatidão de seus sabores.
E...
Ainda que não fale minha língua,
nem dance o mesmo ritmo clássico, como gostais,
ainda tenho meios de dizer,
- com o silêncio contemplativo do meu olhar junto ao teu -
o quanto meu pulmão precisa do teu ar,
para respirar.

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