maio 16, 2008

De todos os pedacinhos da minha casa que me deixam saudades, esta cozinha com certeza é um deles.
As vezes, quando o tempo me permite desfrutar destes locais mágicos da minha casa, me deixo levar.
É muito difícil entender o que a vida nos reserva, mas de certo, com esta minha agitada vida, aprendi a dar valor nas pequenas-grandes coisas.
E isto é o que realmente importa.

maio 11, 2008

A dois passos da queda, e o apogeu, cadê?

De fato estou prestes a estar em uma crise emocional daquelas bem devastadoras.
Hoje é dia 11 de Maio, e no final do mês preciso entregar 3 trabalhos extremamente difíceis.
Qualquer um acharia que tenho tempo hábil suficiente, se não soubesse que tenho que entregar um mini TCC, um curta metragem e um museu virtual programado por mim.
Já comprei todo o meu kit guerra (remédio para ansiedade, chá verde e bolachinhas), e estou preparada para passar noites em claro e sentir falta do meu namorado.
Pessoas amigas de plantão, mais uma vez peço desculpas. Até Junho!

maio 05, 2008

Rotina.

Todos os dias, religiosamente por volta das 8 da manhã.

[som de fundo: ringtone For The Love Of God - Steve Vai]

Eu: Alô?
Ele: Bom Dia, mô!
Eu: Bom Dia Docinho, Tudo bem?
Ele: Tudo e você?
Eu: Tudo bom.
Ele: Aonde você está?
Eu: No Aeroporto, tá trânsito.
Ele: Estoouro!
Eu: hahahaha.
Ele: Vai me esperar hoje.
Eu: Ah Mo! Você vai demorar?
Ele: Não, vou chegar no metrô as 8:40.
Eu: Tá, eu espero.
Ele: Beleeeeza. Te amo princesa.
Eu: Também te amo docinho.
Ele: Me espera então Mo.
Eu: Tá bom, até mais. Beijinho. Te amo.
Ele: Beijo Mô, te amo.

Todo dia é assim, mas não custa gastar telefone só pra confirmar.

Ps: Não, meu nome não é Mônica.
Ps1: Meu Ringtone mudou, agora é Tiesto - In the Dark.
Ps2: Trabalho na Vergueiro, meu namo também.
Ps3: Todos os dias espero ele no metrô Paraíso. Tá, nem todos os dias.


Rotina é bom.

Felicidade veio ao meu encontro.

Desde sempre, está comprovado que escrever transfigura medos internos e proporciona revoluções internas. Demorei para entender que tudo que escrevia no papel - hoje na rede - não era apenas reflexo de um pseudo coração adolescente apaixonado, eu tinha o dom, e mais que isso, me sentia bem expressando com palavras tudo aquilo que me incomodava mais.
Já é rotina, faz parte da minha vida.
Hoje, perceber que este gosto pode se tornar uma profissão me faz acordar todos os dias e respirar o ar com mais intensidade.

Vou sonhar de verdade a partir de hoje, não só porque sei que sou capaz. Mais do que isso, eu tenho as palavras me dando suporte, servindo de asas para que eu possa enfim, voar.

abril 29, 2008

Enquanto houver vida.

Inexoravelmente estou suprimida pelo sentimento paralisador do medo que percorre minhas veias.

A dúvida paira pela minha mente, e por conta de todas estas questões mal resolvidas sou quase um quadro fixado na parede: sem movimento e vontade própria.

Minha vontade parece suja, bem como todo o ar que respiro para viver.

O passado retorna, pois estou a puxar a corda que me liga ao meu desejo, e finalmente, ao meu encontro, obtenho o objeto de minha devoção.

Fui quebrada em insólitos pedaços e hoje consegui fixar-me com epóxi.

Faltava um único caco que deixei quebrar-se em mil pedaços: você.

Felizmente, o salto que mantinha meu orgulho chamado insanidade feminina, não foi capaz de transformar em pó o que ousariam chamar de amor.

Para mim, em suma, bem mais do que 4 letras e um substantivo abstrato.

abril 21, 2008

Minha revolução interna.

Estava cega pelos espasmos da submissão de um amor bom. Não, ele não me deixou, tampouco me trouxe o mau, porém achei conveniente deixar que minhas asas voassem para o sul, e voltassem quando fosse conveniente.
Já consigo ter todas as certezas que a cumplicidade pode trazer, e desta forma gozamos da liberdade que o nosso amor nos proporciona.

abril 06, 2008

Hopês Hariense

Os anos passam mais rápido depois dos 15, e sabe, já faz um tempo que não sei mais o que significam algumas questões que norteavam minha vida naquela época.

Há 4 anos atrás um passeio para o Hopi Hari seria motivo de insônia durante a semana que precedia o acontecimento. Tudo era uma festa: o ônibus, o caminho, as filas (sim, as filas!) e todo o resto.

Apesar de não aproveitar sequer 60% de todo o parque, me divertia bastante com os brinquedos ‘água com açúcar’, sabia todo o dialeto ‘hopês’ e sonhava em morar lá para sempre.

No último domingo resolvi relembrar a infância e acompanhar uma das minhas melhores amigas, indo ao tal ‘país mais divertido do muuuuundooo!’.

Fomos em 4, economizamos todas as entradas - pois ganhamos todas na promoção do boticário – e, logo às 7 da manhã o ônibus que nos levaria até lá estava lotado e tivemos que esperar um outro chegar.

Quando você chega numa certa idade, você acaba tendo que aprender a conviver com as dores de cabeça em pleno domingo, e foi o que fiz. Tentei me consolar com o fato de que iria pular de Skycoaster, descer na Torre Eiffel e andar na Montezum. Acho que eu deveria ter parado de sonhar na parte em que eu acreditei que não iria ter quase ninguém quando o dia amanheceu chuvoso em São Paulo.

Sei lá viu! Parece que o Hopi Hari tomou chá de ‘far far away’ e demorou pra caramba para chegar. Todos os assuntos já haviam se esgotado e tínhamos ouvido até pagode!

Eram 11 da manhã e eu já estava ‘pedindo pra sair’. Era desanimador a visão do Hopi Hari recém aberto, com todas as filas beirando aonde o Judas esqueceu seu suspensório.

Foi triste perceber que eu comia no Bob´s pra não ficar na fila do Mc Donalds e que naquele instante eu estava PAGANDO para enfrentar as ditas cujas quilométricas.

Barco Viking, Rio Bravo, Carroça, Bom Bini e o escambau. Quatro brinquedos nada radicais consumiram praticamente nosso dia inteiro. E quando resolvemos comer, enfrentamos uma fila de 1 hora e meia ao som de cantigas infantis.

Não teria reclamado ter gastado 60 reais se o pão com carne tivesse ao menos maionese. Mas não... eu fui trocar o frango com quiabo do meu pai pela batata frita mole e gordurenta da lanchonetezinha que não aceitou meu cartão de débito do banco real.

Resultado final do dia: NO Skycoaster, Torre Eiffel e Montezum; YES cansaço e dor no pé. Tive que acordar Segunda-Feira as 5:30 da manhã para ir trabalhar.

Valeu pelo sorvete Passatempo da Nestlé que eu descobri que é muito bom. E pela companhia, claro.

No mais, acho que estou ficando velha mesmo.

Neste domingo, vou ‘querer que chova 3 meses sem parar’.

Adoro meu cobertor, minha cama e um bom chá verde para relaxar.

Quanto ao Hopi Hari - Tchauí Tchau Tchau!

março 02, 2008

Segue.

Segue seu caminho, e não olha para trás.
Há sempre um motivo para continuar, independente das pendências da vida.
Pedras? Elas sempre existirão, queira ou não - é a vida.
Segue.

Since I was a child, I always though about my future.

Nowadays, I see that the future is more hard.

So much work, study and a little time to realy live my life.

Many things in my head. Many peoples in my heart.

Sometimes I am tired about some problems that I have created.

Upheavals, illnesses and depression – Cannot seem, but all of this take part of my full life.

But I am really happy despite all of this.

I have great friends, a perfect family and a wonderfull boyfriend.

One day, maybe all my problems can disappear…

I will able to buy a car, an apartament and travel around the world; I will marry, and had kids.

Finally, I will go to age, and looked to my past.

I will discover that my life was really perfect and wonderfull.

So, writing this, I am not wait for the future, nor think about this.

I am just live.

Desabafo desconcertante.

Quanto mais o tempo passa, mais eu percebo a regressão do sentimento humano.

Me vejo encurralada com uma série de tarefas, estas que escolhi em detrimento de um futuro contemplável.

Estou dividida entre meu sentimento de felicidade - por estar galgando os passos que sonhei a muito - , mas sinto-me muito triste pelo fato de pessoas que gostava e considerava como parte indispensável da minha vida, não entenderem minha justificável ausência.

A vida é feita de escolhas, este é um clichê verdadeiro e implacável.

Eu optei por mim, e pelos meus sonhos.

Meu conceito de amizade (seguida de amor), tem muito mais a ver com o RESPEITO do que com presença diária, compromissos intermináveis, e momentos ‘cute-cute’.

Pode parecer frieza da minha parte, mas se uma pessoa não consegue ao menos entender meus valores e motivos, não tem aval para ser meu amigo.

Sempre fui uma amiga dedicada, esquecia de mim, mas nunca dos meus amigos.

Hoje eu PRECISO viver para mim.

Os que não quiserem fazer parte desta conquista, eu só posso dizer adeus.

Lágrima de Mel

Por Eduardo Trindade

"Estes doces olhos lunares.
Olhos imensos, sedentos,
Incapazes de uma lágrima de mel
A arrastar consigo toda a angústia
De um sorriso que teima em se esconder.

Olhos pedintes
De um abraço infinito,
Um abraço impossível.
Capazes de uma lágrima de mel
Que abrace com toda a força do mundo
A angústia toda do mundo
Escondida, teimosa, no sorriso."




(Doces são as palavras deste garoto tão especial, Obrigada Edu!)

fevereiro 06, 2008

Infinito, Particular.

No outro lado da janela vejo um céu cinza com prédios ao redor.
Ouço vozes, gritos e buzinas.
No meu universo, infinito, eu preferiria que fosse o silêncio do mar ao me contemplar.
Quisá, doce como as flores.
Todas as lamúrias são vencíveis.

---||---

Não sinto-me tão mal, apesar de tu teres descongelado meu coração.
Sinto-e involuntariamente submissa, não da submissão eterna que renega tudo sem pensar. Descrevo a volúpia que sinto quando tua ausência se faz presente.
Anteponho minha consciência, mas não como usualmente.
Nenhum ser dotado de consciência - ou não - será capaz de entender do afeto parcialmente alucinado que lhe devoto.
Descrevo-me então, como a alma apaixonada que o pensamento concebível rejeitou.
Sou a resistência do meu próprio antagonismo, Eufemismo de mim mesma.

janeiro 16, 2008

Repreensões Internas.

Carta para alguém que amo (com cortes).

"Eu fico ensaiando uma série de coisas para te dizer, e talvez tudo seja muito cruel. Diante disso eu penso diversas formas de amenizar, e de certa forma, sempre desisto.

Desta vez não. Eu não quero mais olhar para você e sentir-me anular por cada desejo meu renunciado em detrimento do seu. Eu quero te contar do meu amor, mas quero te dizer dos pesares deste sentimento.

Infelizmente, eu não sou aquela garota modelo da sociedade atual. Tenho meus sonhos, sim, e não estou disposta a desistir de nenhum deles. Não sou do tipo que sai abrindo as pernas para qualquer um, você já deveria ter percebido isso. É meu jeito, e não tem nada a ver com tradição, moral ou família.

Meus valores têm mais relação com a minha consciência, e ultimamente, não tenho estado muito satisfeita com a condição de submissa do amor incondicional que sinto por você.

(...)

Sempre confrontei com meus demônios internos, e ultimamente tenho feito todos os dias. Não me aceito como mulher, na verdade não me vejo como um objeto que possa de alguma forma proporcionar prazer para outrem. Não gosto dos meus cabelos, tampouco bocas, peitos e bunda. Minha auto estima é uma merda e eu detesto a idéia de me achar bonita.

Não me acho bonita, não é questão de querer auto-afirmação – é falta de amor próprio mesmo. Esta doença tem nome.

Não me importo em dizer que, inúmeras vezes fui rejeitada pelo que era, e na esperança de ser aceita, perdi minha identidade. Hoje busco conhecer o que sou, mas fica cada vez mais difícil entendendo o mundo como ele é.

(...)

Muitas pessoas já me disseram eu te amo – amigos, namorados – e poucas delas conseguiram provar realmente seu amor. Adoraria que você provasse que não é mais um.

Eu não quero que você morra por mim, nem que diga ao mundo que me ama, quero que me dê à mão e siga em frente. Podemos não ter a mesma história, os mesmos pensamentos, ou atitudes, mas podemos seguir JUNTOS na mesma direção.

Meu problema é a poesia. Acredito num mundo que não existe mais. Queria que fosse verdade se nós pudéssemos envelhecer juntos, e morrer numa conversa sobre algo interessante a frente de um pôr do sol.

(...)"

janeiro 13, 2008

Get me away from here...

O balanço do tempo me leva a um lugar que talvez eu nunca tenha pertencido.
De certa forma todos os dias parecem não me possuir.

Me diga.

Porque o mundo parece girar e eu, permaneço no mesmo lugar: dentro de mim mesma.
De certa forma, é o melhor lugar.
Então porque, a todo instante que me abro, parece fechar mais um cadeado no meu coração?
Sem desculpas, eu realmente não preciso delas para saber que, a verdade, já não me dói mais.
Não vou buscar melhorar neste aspecto, aceitei a condição e seguirei a diante, mesmo se for só.

Sozinha eu me acho. Somente assim posso viver este 'down em mim'.

so, you think.

Estamos vivendo.
Alguns, ainda no passado, outros acreditando num futuro melhor mais próspero.
Mas, apenas vivendo.
Ando pelas ruas, e vejo pessoas lutando por seus ideais, morrendo por crenças banais, reflexo da guerra interna que inexoravelmente construímos em nossos corações.
O amor e o respeito tornaram-se artigos raros - fábulas de uma realidade de pedra.
Onde estamos neste momento?
Todo este medo do ridículo, do sistema, da vida - MEDO - nos leva até onde?

Meus vôos são alçados na força dos meus pensamentos e nas nuvens, nos encontramos.

janeiro 04, 2008

Mesmo que acabe.

"Não há paisagem que seja mais linda do que o rosto do seu amor. Não há pôr-do-sol que valha desviar seu olhar do dele. Eu te amo. Eu também te amo. Eu te amo mais. Impossível. Eu te amo o mundo. Eu te amo o universo. Te amo tudo aquilo que não conhecemos. E eu te amo antes que tudo o que nós não conhecemos existisse. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo mais do que a mim.
‘Já conheço os passos dessa estrada’... E, mesmo assim, estarei sempre pronto para esquecer aqueles que me levaram a um abismo. E mais uma vez amarei. E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida. Direi. ‘Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a maltratar meu coração'."

Fernanda Young)

janeiro 03, 2008

Ps: I love You.

A gente cresce.
E cresce junto de uma armadura de ferro que insiste em nos proteger das melhores coisas da vida.
Com o perigo, arranjamos - além da armadura - mais uma arma para nos livrar de todo mal: a palavra.
Eis que ela surge, magoa e destrói, não o inimigo, mas sim, quem mais amamos.
Depois que fere, pode não haver socorro na batalha, e a palavra MATA.

[Apredi.
E vi que nada que do que disse justificava nosso 'problema ainda não existente-que não existiu'. Percebi que nada é melhor do que meu silência contemplativo. Seu olhar é bem mais sublime do que qualquer palavra tola que eu venha a dizer.
Nos seus braços é onde eu quero estar, com ou sem nosso 'problema ainda não existente-que não existiu', você é meu lugar.
Ps: Eu Te Amo.]

dezembro 28, 2007

Tempo.

É porque a cada ano que passa eu cresço: no tamanho, na alma e coração.
Cada mês que se vai, sinto que meus valores mudam e tornam-se grandes o bastante para mudar o que considero ser: meu grande [pequeno] mundo.
Toda semana leva consigo, meu desejo inocente de mais revolução e menos guerra.
Todo dia é uma luta incansável contra meu ego, responsabilidade.
Cada hora traz minhas esperanças perdidas, e...
Meus segundos se tornam cada vez mais felizes, pois estou viva e tenho dentro de mim todos os sonhos do mundo.