agosto 17, 2007

A memory from your lonesome past

"Houve um tempo em que acreditei, que você pertencia a mim, mas agora eu sei que seu coração está acorrentado, a uma memória..."

Que seja breve o instante do pesar.
Uma memória que vai e volta, é tudo que o tal sentimento sem nome se tornou, [lamentável] explanação sobre momentos belos.
A beleza se foi, e o chá está frio. Hora de fechar os livros, apagar a luz e pensar.
Divagações devem ser longas. Bem como o lacunar aqui enfocado.
Espartanos estariam em melhores lençóis, e o enfoque tornou-se esguio.
Mude de assunto, vá.
Que este 'remember' seja só uma lembrança a qual, estamos nós, a sós [no pé, um céu de um parque a nos testemunhar].
Eu continuo seguindo [sem me preocupar].

agosto 16, 2007

Novo Layout

Finalmente consegui um tempo hábil para fazer o novo Lay-out do meu blog...
Gostaram?
O banner inicial do site foi todo feito por mim... desde a foto de fundo, até a tipografia.
A frase é um trecho do livro: "O dia de curinga - Josteein Gaarder".

Enjoy!

agosto 13, 2007

Flores - Titãs

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem


Devido a falta de tempo postarei apenas a música, mas em breve analisarei com mais calma e deixarei explícito o que ela representa para mim.
As flores de plástico não morrem [não vivem, não!]

agosto 12, 2007

Cavernas da razão.

Todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras.
Vivemos 'acorrentados' a crenças desnecessárias e circustâncias muitas vezes ultrapassadas.
Deixamos de procurar a verdade em sua essência.
A mídia, por exemplo, se torna as sombras, induzindo todos a consumirem um padrão determinado
Resultado: o mundo como é hoje, com pessoas alienadas e com mentalidade esteriotipada.

Não restrinja horizontes.
A vida é bem mais do que seguir modelos, e ver o tempo passar através de uma fresta.


Dica de vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=wiYrJNMfEFY

agosto 07, 2007

Homem X Máquina.

Interface.
A interação entre homem e máquina, subentende-se basicamente como uma Interface.
Desde os primórdios as máquinas existiam, para facilitar o trabalho do homem, porém com o passar do tempo, o que deveria ser um auxílio, se tornou uma substituição.
Me pergunto, portanto, onde fica a ética da criatura sob o criador. Até que ponto o ser humano deixará de ser suprimido por 20 toneladas de ferro?
Em meio a este impasse, vemos ainda, a dependência do homem sob a máquina, ou seja, somos viciados em nossos 'Franksteins'.
Felizmente, ainda possuimos o sentimento, que deveras a máquina nunca terá.
Ou melhor, podemos ainda abdicar o sentimento, e perder para a máquina.

É, a máquina vence.

Versos íntimos.

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

(Augusto dos Anjos)

agosto 04, 2007

Nobody.

No horizonte, talvez bem distante, ainda vejo aquele desejo incontestável de realizar o que o coração outrora almejara.
Sinto que, de certa forma, todos os sonhos serão realizados – com ou sem você.
É claro que, sempre vai faltar o sorriso que contagiava, a mão que segurava forte, o abraço que aconchegava e o olhar que deveras nunca vou esquecer.
Mas hoje, aquele pedestal que nos separava já desmoronou, e o que a carne não suprime, a alma completa.
Hoje eu sei que amor, tem muito mais a ver com determinação sob si mesmo, e ao contrário do que dizem, a razão caminha junto com o coração.
Hoje já não me importo se aquela foto do pôr do sol vai ter uma lacuna não completada, ou se aquela vez que olhei o céu estrelado, estava acompanhada de um vazio sem fim.
Eu sei.
Os sonhos são os mesmos, a vida é uma só e tudo fui – com ou sem você.

julho 27, 2007

Que Tons - Semitons?!

Subjetivamente sempre deixei minha promessa viva embaixo dos olhos.
Nunca é tarde para entender os símbolos que outrora imprimi no mundo, mas sinto que - de certa forma - já é tardio colocá-los em prática.
Alguns semitons estão desafinados, e as cores, por mais fortes que sejam, estão se desbotando.
É uma arte manter esta chama acesa, e por mais desejo que a alma sinta, esta lacuna já não cabe num compasso.
Cada verdade é como um grito estridente em meio ao vão, são fragmentos de um abismo eloqüente.
Cada vez, sinto endurecer, mais e mais, este músculo que bate, e de súbito, perco os movimentos, a fala o ar.
Já não posso mais querer nada além de querer esquecer este dilúvio em mim.
Continua??
Não.
Apenas aguarda o momento de acabar.

julho 20, 2007

Esquizofrenia.

" ALICE: I don't love you anymore.
DAN: Since when?
ALICE: Now. Just now. I don't want to lie. Can't tell the truth, so it's over.
DAN: It doesn't matter. I love you. None of it matters.
ALICE: Too late. I don't love you anymore. Goodbye." (Closer)

Este deveria ser o diálogo da minha vida. Mas não é.
Uma pessoa que propõe que, determinada pessoa deixe sua vida, não pode de modo algum voltar atrás. Uma pessoa forte, diria.
Eu amo, amo muito, com todas as forças, e de todas as formas. Mas por favor, o orgulho ainda é meu melhor amigo.
Está difícil de acreditar, quanto tudo parece ser igual a antes. E neste filme eu já sei o final.
Neste assunto, sou surda e muda. Quero VER como você me prova.

E lembre-se, quando eu digo que é para sempre, realmente é.

julho 15, 2007

.amar sem querer - querer alguém para amar.

Sempre foi assim. Nunca conheci o amor cúmplice de que todos falam.
Amei sem ser amada ou, amada fui e não amei.
Já sentiu desmedido arrependimento por coisas feitas sem pensar?
Ele me atinge agora.
Poderia eu, ter conhecido a unidade, mas não permiti que isso acontecesse.
Medo.

julho 11, 2007

Sweet love o´mine



Faz tempo que não me sinto assim; querendo não evitar um sentimento, esperando viver o 'querer' que despertaram em mim.
Continua sendo uma busca, com medo de cada passo que virá, cada momento traz sempre consigo a armadura da dúvida e a fraqueza do passado.
Eu preciso do orgulho, mas cada vez em doses menores, sonhos melhores.
Agora eu sei o caminho, aonde não se deve seguir, como agir.
E cada vez que - de súbito - minha mente fraqueja e pensa em ti, já não tento mais evitar.
Venha, e fique o tempo que puder.
Preciso de você para completar a lacuna que falta em busca da felicidade.

julho 10, 2007

Não posso dizer


"Não posso dizer que te amo
Mas penso em você sempre

Não posso dizer que te amo
Mas te quero sempre bem

Não posso dizer que te amo

Mas faria qualquer coisa por você

Não posso dizer que te amo

Porque não sei o que é o amor

Mas afinal o que é essa dor?

Que me deixa sem saber o que dizer?

Não posso dizer que te amo
Mas espero um dia poder

Com a maior certeza do mundo

Pra finalmente me convencer

De que você sempre foi tudo

E que eu sempre amei você.
"

Poema de R. Guerra Cruz.

Não posso dizer que fiz certo, mas não quero mais errar.

junho 18, 2007

May your smile, Shine on...


Cansei de lutar em vão por coisas que não eram verdadeiras, por desejos caprichosos e sentimentos duros.
Cansei de errar por não querer errar, esconder por ter medo, e finjir desejos.
Eu preciso, mais do que nunca: recuperar o que é meu, amar sem receios, e sentir o que é belo.

Percebi que eu estava dando muito valor à pessoas e coisas erradas, e por fatos cotidianos e passados eu estava endurecendo meu coração e minha vida, deixando passar coisas essenciais.
Percebi que tenho que lutar por muita coisa ainda, e principalmente para resgatar pessoas, e mantê-las perto de mim. Porque são elas que realmente fazem a diferença na minha vida.


"Há um jeito de ser bom de novo"

junho 12, 2007

Dos ficantes aos namoridos

(texto de Martha Medeiros - O Globo - 10/junho/2007)


Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.
Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas... Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia.
Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegueeuse, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.
Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.
No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.
Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada — namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava. Pois então. A idéia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.
Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.
Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor. Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.
Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência.
De ser o seu cadáver itinerante.”

junho 11, 2007

.....Imagine.....

Não sei o que escrever.
É tanto silêncio, poucas palavras.
Muita dor, imenso nó na garganta.

Totalmente desacreditada no 'bicho humano'.


Imagine que não existe céu
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
E acima apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada para matar ou por morrer
E nenhuma religião
Imagine todas as pessoas
Vivendo em paz

Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só

Imagine não existir posses
Surpreenderia-me se você conseguisse
Sem necessidades e fome
Uma irmandade humana

Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo

John Lennon (Imagine)

junho 09, 2007

Whisper words of wisdom, let it be.

Eu provavelmente seja a pessoa que mais erra neste mundo.
Eu vivi em uma bela mentira, durante aproximadamente 5 anos, acreditando que no final eu seria - enfim - feliz.
Mas o amor tem destas, e eu o matei - por legítima defesa, por mais incrível que possa parecer, dia após dia venho assassinando sentimentos - meus e alheios.
Encontrei diversas pessoas, fantásticas e perfeitas, e continuei direcionando todo meu discutível amor, para um ser estúpido e mentiroso.
O que mais me doeu, foi entender que o que sempre prevaleceu foi um sentimento platônico, exército de um homem [mulher] só.
Monte seu mastro, erga sua flâmula, musique seu brado e redija algo interessante, ou se lhe faltarem palavras quando se perceber, apenas escute atrás da porta - ou enfim desista.
Dói, e não vai cessar.
Não importa o quanto demore, agora vai ser do meu jeito.
Deixa estar.

"Não importa se só tocam o primeiro acorde da canção, a gente escreve o resto em linhas tortas..."

junho 08, 2007

G8

O G8 nada mais é do que o encontro daqueles que querem se manter em cima para oprimir os de baixo.
Ficam elocubrando e nada de concreto acontece a não ser para eles. É uma forma de continuar no domínio do mundo.

Não fique parado, mas também não faça movimentos alienados por ai!
Seja sensato!

Mistérios da Consciência.

Hoje foi um daqueles dias que você pode fazer a seguinte pergunta para o seu Eu-Inteiror: Porque eu saí da cama???
É uma pergunta viável, mesmo porque a cama (depois da arrumação segundo os padrões Mel de Feng-Shui) estava muuito mais quentinha e confortável do que o normal.
A avenida Paulista estava absurdamente feia (com excessão do Deh) e sem graça, e o cinema perto do Paraíso é uma merda.
Descobri que não só o meu photoshop é temperamental. Photoshops me odeiam!
Estou passando mal.

junho 06, 2007

Capricórnio

Os capricornianos estão preparados para a Era do Gelo. Não crêem no aquecimento global. Munidos de boa quantidade de lenha, acenderão a lareira e conduzirão o espírito à purificação. Ampararão os desesperados, empregando a prática do canto gregoriano e jogo de dominó. Economizarão água e energia, punindo os transgressores do meio ambiente, que deixarão de receber sua ração de maria-mole. O dinheiro público será utilizado na construção de iglus comunitários e na farta distribuição de granola aos pingüins, futuros animais de estimação.

junho 03, 2007

Ode à Maldade.

Muitas coisas ‘fofas’ se incorporam ao nosso cotidiano, e diversas vezes nos sentimos atraídos por elas. Exemplos disso é a linguagem ‘miguxês’, o Teatro Mágico, seguidores da Amelie Poulain, entre outros.

Como então, distinguir as verdadeiras criaturas ‘cutes-cutes’, boazinhas, cheias de amor no coração; das malévolas, coração de pedra e línguas felinas ????

Simples – quer dizer, não tão simples assim – veja o sentido forçado da coisa.

Essa criatura que vos escreve este texto. É uma malévola assumida. Assustou??

Adoro o teatro mágico, e Amelie Poulain é um filme ótimo – mas descobri que, isso não afeta em nada na minha vida, não me faz mais boazinha e menos pé o chão (frustrante não!?).

Viva a ‘maldade’ que há dentro do meu coraçãozinho, e o ‘mela-mela’ que existe no coração dos miguxos e miguxas do meu Brasil.

E... paz e amor é o C@*%&¨#$!

O mundo precisa de consciência e revoluções internas!

Poupem meu saco!!!!

Tenho dito.