agosto 22, 2008
Tags afins.
Antigamente considerava este campo mais uma frescura chata de se aderir, mas agora entendo que é importante para que meu blog seja ‘alguém’ na web.
Para quem não sabe, estes marcadores são as ‘palavras-chave’ encontradas nas fichas catalográficas dos livros. Não passam de categorizações, para ferramentas como o Google, por exemplo, encontrar determinado assunto nesta teia infindável que é a Internet.
Portanto, agora com a Web 2.0 crescendo cada vez mais, é importante que as pessoas que utilizam blogs, ou serviços de postagem de fotos como o flick, insiram em suas postagens esta ferramenta tão interessante.
No mais, são alguns segundos a mais que você gasta preenchendo mais um campo, mas, se você estiver querendo divulgar seu trabalho ou pensamentos, esta é uma ferramenta que com certeza alavancará seu sucesso.
Minha escrita.
Ultimamente escrever tem sido um refúgio para as outras atividades cybernéticas, já que 80% do meu dia eu passo atrás de uma telinha de LCD dominando programinhas gráficos.
Durante muitos anos escrevia para soltar todos os meus medos - ou até encará-los de frente –, corrigir a falta de ação diante de algum problema, ou apenas para ter alguém para conversar.
As palavras sempre foram minhas amigas. Só com elas, deveras conseguia enxergar a verdade. Talvez por esta razão, exprimo tanto amor à minha língua, e prezo por seu uso correto e ideal.
Vou voltar ao trabalho agora, com a esperança de que um dia, o dia tenho 48 horas, e eu possa dedicar mais tempo aos meus devaneios nem um pouco revolucionários, ou simplesmente digerir meus pensamentos.
agosto 10, 2008
Revoluções [insatisfações] internas?
Não sei se, nesta altura da minha vida, seria mais sensato alterar o nome deste blog para 'insatisfações internas' (visto que meu coração está um pouco adormecido com as revoluções que deveria prospectar), ou permanecer com a esperança de que alguém sensato, um dia, crie uma máquina capaz de fazer com que seres humanos aprendam a analisar sentimentos como revoluções.
julho 14, 2008
2 corações num só.
É uma das sensações mais deliciosas do mundo, esta vontade de ser cada vez mais grande.
Mas ser grande traz também as tais responsabilidades, e todo o resto que sempre vem de brinde!
Queria experimentar um bocado meu futuro. Voar assim, como num efeito borboleta constante.
Acho que todos nós, de modo intríseco, desejamos conhecer o que virá.
Um dia eu ainda serei como uma boneca russa, gerando outra boneca - ou um boneco.
Pa-ciên-cia.
Não há de ser agora, meu ninho ainda não tem galhos suficientes.
Auto-retrato: número zilhão.
Eu tenho 18 anos, de muitas experiências, boas e ruins, sou muito feliz por ser quem eu sou.
Todos os dias eu enfrento um problema, às vezes eu venço todos eles, mas muitas vezes eles me vencem. Uma coisa que têm sido minha lição de casa: nunca desistir.
Eu tenho milhares de sonhos, e vou conquistá-los todos e esta é uma certeza que levo no meu coração. Só não sei em qual altura da minha vida me tornarei plenamente satisfeita (tenho a impressão de que isso nunca virá a acontecer).
Eu sou pobre. Não fiz intercâmbio, não ganho mesada, não falo cinco línguas, muito menos viajo toda semana, pelo contrário. Dou duro todos os dias para pagar minhas contas.
Acredito no ser humano, e faço de tudo para mudar este mundo, mesmo que esta ajuda seja uma parcela ínfima do necessário.
Tenho uma família que eu amo muito - que apesar de todos os problemas está sempre unida, e poucos, mas grande amigos que são muito importantes para mim.
Tenho alma velha, sou bicho do mato, tenho várias imperfeições corporais, e tento como qualquer ser humano alcançar a perfeição – sem sucesso, claro.
Aprendi a ter ciúmes de tudo que é meu, ciúmes bom, que rende algumas brigas de vez em quando.
Não tenho ódio de ninguém, mas algumas pessoas me irritam profundamente, posto que sou humana.
Sou antipática, não sorrio para todos. Amo e tenho a plena convicção de que sou muito amada.
As más pessoas só me dão exemplos de como eu não devo ser, nunca.
Em poucas linhas muitos podem supor que me conhecem, mas se em 18 anos eu não sei exatamente quem eu sou, não cabe a você fazê-lo, muito menos me julgar.
Eu quero apenas passar despercebida.
“All that I want: Stillness of heart”.
julho 13, 2008
Os Efêmeros
Qual a cegueira que nos toca que nos impede a mira? O que eu veria se destapasse os olhos? Veria os efêmeros, os que se escondem atrás de suas próprias nucas, e a sua frente, perdidos de si mesmos, em busca de si mesmos, por meio de outros. E os outros? Outros, os desistentes e os insistentes, os efêmeros com seus sapatos, saias, bolsas, máquinas de fotografar sombras, lêem livros, fazem teatro, assistem, esperam, comem, andam, olham, chegam, vêm e vão.
Os efêmeros estão por todos os lados, simples, complexos, apressados com seus trejeitos, sorrisos, fome, seus objetos de espera, de sedução, repetem a vida, repetem a morte em vida, repetem a vida em vida, repetem a armadura que sustenta toda a vertigem. Os efêmeros formam atalhos, desvios, andam, andam, seguem leningues, sempre prontos ao abismo lento ao qual demos o nome de Esperança.
Os efêmeros são feitos de sinais, filigranas, fascínio, atenção, esperas, pés no chão, amor, prazer, conversa. Os efêmeros são antípodas. Os efêmeros são a nossa imitação. Os efêmeros, os efêmeros. Os efêmeros nos perguntam e não respondem. Os efêmeros só esperam que os ajudemos a atravessar a grande vertigem sempre à espera do grande contentamento invisível. Desnudemos os olhos, queremos nossos olhos nus para que os efêmeros passem em seu cortejo triunfal em paz. Os efêmeros. Os efêmeros. Os efêmeros.
“Os efêmeros somos nós.”
[Márcia Tiburi]
junho 21, 2008
Faz muito tempo que não páro para respirar, e observá-la nem que seja por um único instante.
Sei que tudo passa depressa, como uma brisa que leva um grão de areia para o nada - sempre - estou irremediávelmente introspecta no âmago do meu ser, mas cada segundo parece-me eternidade neste ínfimo momento a que vos dedico estas escrituras.
Vida, há quanto tempo estou parada esperando um êxtase? Anos? Talvez séculos?
Eis que nunca chegaria este instante, mas eu o fiz, em um passe de mágica, com um simples: não desejo mais.
Foi praticamente um suicídio, sim. Confesso que minhas pernas ainda sentem-se bambas com a falta do chão que contruíra a muito.
Mais do que previsões de uma personalidade astral, a confiança de um chão, sempre me foi muito agradável.
Resta-me agora, vida, gozar da liberdade que meus pés ainda não conhecem, e vê-la passar com mais discernimento.
Eis que, andar nas nuvens, pode ser melhor do que sofrer.
Correntes de ferro, no more.
junho 16, 2008
Sinceridade
Fui trabalhar como de costume, e ao chegar, descobri que meu estágio terminara antes do dia que eu havida previsto. Quer sinceridade? Foi a melhor coisa que me aconteceu.
Assinei a recisão do meu contrato, e fui pra paulista. Passei a manhã inteira quicando entre lojas e circuitos cult.
Almocei 2 vezes 'saladinha'. Uma vez com o meu amor, e outra vez com minha querida amiga Aldine.
Agora estou em casa, escrevendo este post, e MUITO orgulhosa de mim mesma.
Afinal, a escravidão já passou e ninguém merece conviver com pessoa de aura ruim.
Eu optei por mim, optei por viver mais e melhor.
beijo
=~)
junho 09, 2008
Hoje, tenho 18 anos, e já passei por tanta coisa, que ás vezes me falta ar para divagar explanações.
Apesar de ser liberta das amarras que a sociedade me impõe, ainda sou acorrentada a uma bola de ferro que atormenta minha vida.
Eu sou linda. Deixei bem claro isto para mim hoje.
Sou linda, porque além de ser mulher, sou inteligente.
Me considero nesta posição, pois tenho celulite na bunda e estrias na barriga. Mais do que isso, sou extremamente bela pois levanto todos os dias ás 5 da manhã e vou dormir a 1 da madrugada.
Faço faculdade; cuido do meu irmão como se fosse meu filho; me preocupo com minha família; dou todo amor; carinho o dedicação que meu namorado precisa e tento ser a melhor amiga possível.
E que se dane que eu estou alguns quilos acima do peso [vou fingir que aceito isso], e que meu quadril só cabe em calças 46.
Eu tenho tudo que preciso e sou feliz.
Todos os dias, levanto e vejo minha família - meu exemplo e meu tesouro.
Todos os dias, Deus está do meu lado, e além de me dar saúde e disposição, proteje minhas costas e minha família.
Todos os dias, tenho do meu lado alguém que me diz Eu te amo princesa, de 5 em 5 minutos, e me faz muito feliz.
Todos os dias, eu tenho meus amigos me deixando recados, por qualquer meio possível, e explicitando o quanto sou especial.
Eu sou mulher. Sou corajosa e capaz.
Sou imensamente feliz.
maio 16, 2008

As vezes, quando o tempo me permite desfrutar destes locais mágicos da minha casa, me deixo levar.
É muito difícil entender o que a vida nos reserva, mas de certo, com esta minha agitada vida, aprendi a dar valor nas pequenas-grandes coisas.
E isto é o que realmente importa.
maio 11, 2008
A dois passos da queda, e o apogeu, cadê?
Hoje é dia 11 de Maio, e no final do mês preciso entregar 3 trabalhos extremamente difíceis.
Qualquer um acharia que tenho tempo hábil suficiente, se não soubesse que tenho que entregar um mini TCC, um curta metragem e um museu virtual programado por mim.
Já comprei todo o meu kit guerra (remédio para ansiedade, chá verde e bolachinhas), e estou preparada para passar noites em claro e sentir falta do meu namorado.
Pessoas amigas de plantão, mais uma vez peço desculpas. Até Junho!
maio 05, 2008
Rotina.
[som de fundo: ringtone For The Love Of God - Steve Vai]
Eu: Alô?
Ele: Bom Dia, mô!
Eu: Bom Dia Docinho, Tudo bem?
Ele: Tudo e você?
Eu: Tudo bom.
Ele: Aonde você está?
Eu: No Aeroporto, tá trânsito.
Ele: Estoouro!
Eu: hahahaha.
Ele: Vai me esperar hoje.
Eu: Ah Mo! Você vai demorar?
Ele: Não, vou chegar no metrô as 8:40.
Eu: Tá, eu espero.
Ele: Beleeeeza. Te amo princesa.
Eu: Também te amo docinho.
Ele: Me espera então Mo.
Eu: Tá bom, até mais. Beijinho. Te amo.
Ele: Beijo Mô, te amo.
Todo dia é assim, mas não custa gastar telefone só pra confirmar.
Ps: Não, meu nome não é Mônica.
Ps1: Meu Ringtone mudou, agora é Tiesto - In the Dark.
Ps2: Trabalho na Vergueiro, meu namo também.
Ps3: Todos os dias espero ele no metrô Paraíso. Tá, nem todos os dias.
Rotina é bom.
Felicidade veio ao meu encontro.
Já é rotina, faz parte da minha vida.
Hoje, perceber que este gosto pode se tornar uma profissão me faz acordar todos os dias e respirar o ar com mais intensidade.
Vou sonhar de verdade a partir de hoje, não só porque sei que sou capaz. Mais do que isso, eu tenho as palavras me dando suporte, servindo de asas para que eu possa enfim, voar.
abril 29, 2008
Enquanto houver vida.
Inexoravelmente estou suprimida pelo sentimento paralisador do medo que percorre minhas veias.
A dúvida paira pela minha mente, e por conta de todas estas questões mal resolvidas sou quase um quadro fixado na parede: sem movimento e vontade própria.
Minha vontade parece suja, bem como todo o ar que respiro para viver.
O passado retorna, pois estou a puxar a corda que me liga ao meu desejo, e finalmente, ao meu encontro, obtenho o objeto de minha devoção.
Fui quebrada em insólitos pedaços e hoje consegui fixar-me com epóxi.
Faltava um único caco que deixei quebrar-se em mil pedaços: você.
Felizmente, o salto que mantinha meu orgulho chamado insanidade feminina, não foi capaz de transformar em pó o que ousariam chamar de amor.
Para mim, em suma, bem mais do que 4 letras e um substantivo abstrato.
abril 21, 2008
Minha revolução interna.
Já consigo ter todas as certezas que a cumplicidade pode trazer, e desta forma gozamos da liberdade que o nosso amor nos proporciona.
abril 06, 2008
Hopês Hariense
Os anos passam mais rápido depois dos 15, e sabe, já faz um tempo que não sei mais o que significam algumas questões que norteavam minha vida naquela época.
Apesar de não aproveitar sequer 60% de todo o parque, me divertia bastante com os brinquedos ‘água com açúcar’, sabia todo o dialeto ‘hopês’ e sonhava em morar lá para sempre.
No último domingo resolvi relembrar a infância e acompanhar uma das minhas melhores amigas, indo ao tal ‘país mais divertido do muuuuundooo!’.
Fomos em 4, economizamos todas as entradas - pois ganhamos todas na promoção do boticário – e, logo às 7 da manhã o ônibus que nos levaria até lá estava lotado e tivemos que esperar um outro chegar.
Quando você chega numa certa idade, você acaba tendo que aprender a conviver com as dores de cabeça em pleno domingo, e foi o que fiz. Tentei me consolar com o fato de que iria pular de Skycoaster, descer na Torre Eiffel e andar na Montezum. Acho que eu deveria ter parado de sonhar na parte em que eu acreditei que não iria ter quase ninguém quando o dia amanheceu chuvoso
Sei lá viu! Parece que o Hopi Hari tomou chá de ‘far far away’ e demorou pra caramba para chegar. Todos os assuntos já haviam se esgotado e tínhamos ouvido até pagode!
Eram 11 da manhã e eu já estava ‘pedindo pra sair’. Era desanimador a visão do Hopi Hari recém aberto, com todas as filas beirando aonde o Judas esqueceu seu suspensório.
Foi triste perceber que eu comia no Bob´s pra não ficar na fila do Mc Donalds e que naquele instante eu estava PAGANDO para enfrentar as ditas cujas quilométricas.
Barco Viking, Rio Bravo, Carroça, Bom Bini e o escambau. Quatro brinquedos nada radicais consumiram praticamente nosso dia inteiro. E quando resolvemos comer, enfrentamos uma fila de 1 hora e meia ao som de cantigas infantis.Não teria reclamado ter gastado 60 reais se o pão com carne tivesse ao menos maionese. Mas não... eu fui trocar o frango com quiabo do meu pai pela batata frita mole e gordurenta da lanchonetezinha que não aceitou meu cartão de débito do banco real.
Resultado final do dia: NO Skycoaster, Torre Eiffel e Montezum; YES cansaço e dor no pé. Tive que acordar Segunda-Feira as 5:30 da manhã para ir trabalhar.
Valeu pelo sorvete Passatempo da Nestlé que eu descobri que é muito bom. E pela companhia, claro.
No mais, acho que estou ficando velha mesmo.
Neste domingo, vou ‘querer que chova 3 meses sem parar’.
Adoro meu cobertor, minha cama e um bom chá verde para relaxar.
Quanto ao Hopi Hari - Tchauí Tchau Tchau!março 02, 2008
Segue.
Since I was a child, I always though about my future.
Nowadays, I see that the future is more hard.
So much work, study and a little time to realy live my life.
Many things in my head. Many peoples in my heart.
Sometimes I am tired about some problems that I have created.
Upheavals, illnesses and depression – Cannot seem, but all of this take part of my full life.
But I am really happy despite all of this.
I have great friends, a perfect family and a wonderfull boyfriend.
One day, maybe all my problems can disappear…
I will able to buy a car, an apartament and travel around the world; I will marry, and had kids.
Finally, I will go to age, and looked to my past.
I will discover that my life was really perfect and wonderfull.
So, writing this, I am not wait for the future, nor think about this.
I am just live.
Desabafo desconcertante.
Quanto mais o tempo passa, mais eu percebo a regressão do sentimento humano.
Me vejo encurralada com uma série de tarefas, estas que escolhi em detrimento de um futuro contemplável.
Estou dividida entre meu sentimento de felicidade - por estar galgando os passos que sonhei a muito - , mas sinto-me muito triste pelo fato de pessoas que gostava e considerava como parte indispensável da minha vida, não entenderem minha justificável ausência.
A vida é feita de escolhas, este é um clichê verdadeiro e implacável.
Eu optei por mim, e pelos meus sonhos.
Meu conceito de amizade (seguida de amor), tem muito mais a ver com o RESPEITO do que com presença diária, compromissos intermináveis, e momentos ‘cute-cute’.
Pode parecer frieza da minha parte, mas se uma pessoa não consegue ao menos entender meus valores e motivos, não tem aval para ser meu amigo.
Sempre fui uma amiga dedicada, esquecia de mim, mas nunca dos meus amigos.
Hoje eu PRECISO viver para mim.
Os que não quiserem fazer parte desta conquista, eu só posso dizer adeus.
Lágrima de Mel
"Estes doces olhos lunares.
Olhos imensos, sedentos,
Incapazes de uma lágrima de mel
A arrastar consigo toda a angústia
De um sorriso que teima em se esconder.
Olhos pedintes
De um abraço infinito,
Um abraço impossível.
Capazes de uma lágrima de mel
Que abrace com toda a força do mundo
A angústia toda do mundo
Escondida, teimosa, no sorriso."
(Doces são as palavras deste garoto tão especial, Obrigada Edu!)