abril 07, 2007

“O preconceito é filho da ignorância.”

Sem dúvida, vivemos em um mundo estereotipado, em que a sociedade define padrões, que devem ser seguidos por todos.
Sim, como rótulos de geléias somos caracterizados: brancos, negros, altos, baixos, gordos, magros; o preconceito vai além das questões raciais.
Hoje, quando falamos em preconceito, direcionamos todo nosso foco a questão racial, porém este conceito abrange muito mais vertentes do que podemos imaginar.
Infelizmente, o racismo ainda é um dos tipos de preconceito mais explícito e ao mesmo tempo latente presente em nossa sociedade.
Custa entender o motivo de tanta discriminação, visto que, somos seres humanos, e nossa convivência 'pacífica' está intimamente ligada as nossas diferenças.
A palavra já diz, preconceito: conceito formado antecipadamente e sem fundamento concreto. Será que vale a pena julgar outrem por uma espécie de 'régua' que exclui todos que não se enquadram nos padrões???
Todos têm pré-conceitos, em algum momento da vida já pré-julgaram determinada situação, pessoa ou coisa.
O mundo evoluiu em diversos aspectos, porém a relação humana tem regredido cada vez mais, o preconceito é fruto da falta de respeito entre os seres humanos, bem como muitos males presentes em nossa vida.
Esquecemos que dependemos, direta e indiretamente um do outro para viver e que, não importa o que está por fora, e sim o que fazemos para marcar nossa passagem nesta vida.
Seres humanos são iguais fisicamente, possuem cabeça, tronco e membros, polegar opositor e andam apenas sobre um par de pernas em posição ereta. São mamíferos, são gerados em até 9 meses; alguns são do sexo feminino, outros do sexo masculino e são considerados racionais - há controvérsias.
Outras características são apenas marcas notáveis, como roupas, estilo e gostos, cada um possui o seu: cor de pele, capacidade de andar, tamanho e forma do corpo são algumas das muitas características que transformam os seres humanos de iguais à únicos.
Não deixemos que nossas 'marcas pessoais' sejam transformadas em preconceito e rejeição, não sejamos levianos com a diferença de outrem.
Afinal, tolo é aquele, que ao invés de aprender com as diferenças, prefere crer que é a personificação da perfeição.

Perfeição não existe.

Nenhum comentário: