maio 31, 2007

Fragmentos Históricos - Parte I

Hoje teremos um post extremamente nostálgico.
Ps1: Estou postando de um computador absolutamente péssimo - portando, alguns erros de digitação talvez sejam inevitáveis.
Estava scaneando algumas coisas para o meu irmão - este é outro, diariamente troca a ferradura do casco dele comigo, mas isso é uma outra história que no próximo post eu conto - e resolvi fuçar em dois cadernos meus de uns anos atrás.
Um deles é um caderninho de bolso - vulgo moleskine - que eu levo para todo o lugar na minha bolsa (mesmo não tendo mais páginas em banco para serem preenchidas).

Ps2: Acabei de me engasgar, alguém aí está querendo me matar??? Isto não foi legal!

Continuando...

Este cadeninho tem de tudo, desde letras de músicas, frases célebres, endereços à declarações de amor e sentimentos 'cutes-cutes'. Sim - aos que diariamente me enchem o saco com o fato de eu ter coração de pedra - aí está a prova de que um dia eu fui coração de manteiga:
(Clique para ver integralmente e melhor.)

É até meio chato falar sobre a história deste texto, então vamos pular esta parte que me deixou meio down nos últimos 30 minutos.
Eu já escrevi (não lembro se foram 3 ou 4) cadernos - integrais - com coisas do gênero, para uma pessoa só.
Hoje em dia eu me pergunto se eu tinha um parafuso a menos, ou de fato não tinha nada melhor para fazer.
O que mais me frustra atualmente, é que eu não sinto nem o cheiro destes cadernos, visto que eles não estão comigo. Dá uma saudade nostálgica de saber o que se passava na minha cabeça a mais de 4 anos atrás.
(Nem pensem em zoar, são documentos históricos!)

Pessoa que está com os 'nossos' cadernos - espero que esteja, senão eu te mato, mesmo - me mande uma cópia deles!!!!!!! :)
Me sinto frustrada, pois não tenho mais esta habilidade de sentar todas as noites e escrever por horas sobre determinado assunto - mesmo que seja sobre sentimentos furados.
O último caderno que completei - sim, este felizmente está comigo - foi, digamos o rito de passagem do sentimento 'cute-cute' para o pré coração de pedra.
Vejam agora, uma frase que eu adoro. Mesmo não sendo mais aquela bobona troxona, esta frase ainda marca muito para mim.
Ps3: Trecho do livro "Madame Bovary"
(Clique para ver integralmente e melhor.)

Que se cultivam por que são raros. Isto é só.

Este poema é bem mais recente. Bem para quem não sabe eu também faço poemas. Meus poemas - eu me lembro bem - pareciam mais clamores de morte e tristeza no início, e foram ficando melhores com o passar dos anos. (Infelizmente meus primeiros poemas estão naqueles cadenos, que não estão no meu poder!)

Se eu não me engano, este poema, como muitos outros foram escritos ao som de "Fake Plastic Trees" do Radiohead.






"She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love
But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run
A
nd it wears me out, it wears me out
It wears me out, it wears me out
And if I could be who you wanted
If I could be who you wanted
All the time, all the time"

Aiii, que fossa! Mas a melhor fossa é a que permanece ao som do Radiohead!!!
Mas, se ainda existe algo que permanece ao tempo, na alma é esta música. Minha preferida e ironicamente a primeira folha do meu caderno. Com certeza absoluta, ela se fez presente nos últimos anos da minha vida.
O que importa é que "Nothing Else Matters", e como diz Patrick Estrela: é impossível evitar o inevitável.


Em breve, teremos mais lembranças memoráveis de um tempo que não volta mais!!! É muito bom relembrar!

Obs: Foram usados imagens originais, pois as escrever somente no blog não deixariam os fatos tão reais.

Um comentário:

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado